Foto e biografia: https://anenet.com.br
FÁBIO DE SOUSA COUTINHO
( Distrito Federal – Brasília )
Nasceu no Rio de Janeiro (RJ), em 2 de dezembro de 1951. Diplomado em Direito, com mestrado em Direito Internacional e Comparado pela Southern Methodist University (SMU), Dallas, Texas. Advogado, vogal da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, subsecretário de Justiça e do Interior/RJ, advogado do Banco Mundial, membro da Comissão de Ética Pública da Presidência da República (2009/2012). Membro efetivo do PEN Clube do Brasil, da Academia de Letras do Brasil, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal e da Academia Brasiliense de Letras.
Sócio fundador da Confraria dos Bibliófilos do Brasil – CBB. Presidente da ANE e da Academia Brasiliense de Letras – ABrL. Colaborador em periódicos. Participou da coletânea Espelhos da palavra/Espejos de la palabra, 2001, Abrace Editora; 30 anos de poesia, 2008, Poebras.
Bibl.: Differences between civil law and common law procedure as illustrated by Brazil and the United States, 1977; O princípio da legalidade, 1981 (em parceria); Princípios constitucionais tributários, 1993 (em parceria); Leituras de Direito Político, 2004; Três irmãos do Recife, 2009; Alfredo Pujol, 2010; Elogio de Fernando Mendes Vianna, 2010; Lafayette Rodrigues Pereira, 2011; Em louvor a Drummond, 2012 (em colaboração); Cadeira 24: dos rios do Pará aos verdes mares do Ceará, 2013 (em colaboração); Crônicas de um leitor apaixonado, 2015; Lucia – uma biografia de Lucia Miguel Pereira, 2017; Juristas na Academia Brasileira de Letras, 2018.
JORNAL DA ANE – Associação Nacional de Escritores. Ano II – no. 15 – setembro 2008. Ex. bibl. Antonio Miranda
DOIS SONETOS DE OCASIÃO
Louvação da Laranja
Recomenda-se a quem puder
o saboroso Laranja Selecta,
novo livro de Nicolas Behr,
em que se consagra o poeta.
É obra consolidada,
em edição muito especial,
de um artista da pesada,
que fala a língua geral.
Tem a precisão de uma seta
e a leveza que só constrói
um puro e fecundo esteta.
Pode-se chupar e ler;
o contrário também não dói:
haverá sempre um grande prazer.
Para um atleticano tricolor
Juiz culto, fidalgo e zeloso
de que time seria torcedor
um homem como Carlos Veloso,
a não ser do meu tricolor?
Quando ele desconversa,
declarando—se atleticano,
rebato se muito pressa:
eis aí um ledo engano!
Mas sendo autêntico mineiro,
um verdadeiro radical de centro,
deve pensa o ano inteiro:
“Mesmo que pareça tricolor,
vale o que está lá dentro:
sou galo e sofredor !”
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Página publicada em maio de 2022
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